2/28/2007

DROGAS, TÔ FORA

Drogas, tô fora!

Martha Cristina E. Maia
Professora
Marthacristinamaia@hotmail.com

Atualmente temos em nossa cidade o Conselho de Entorpecentes de Mossoró (viver sem drogas, dando resultados positivos nas suas ações em combate às drogas que cada vez mais se faz presente em nossa sociedade.

Subscrevo a música de Jamilly, que nos diz: "Se alguém te oferecer uma parada esquisita, disfarça e vai embora e diz pra droga, tô fora. O 'teco' de hoje rouba o teu sonho de amanhã. O 'tapa' de agora vai apagar a tua história. Se liga, se goste, faça um esporte radical. Você é do bem, apague esse mal. Você é importante sem a droga do homem, Jesus te garante mais de mil doses de amor. Quer viajar? Pegue o caminho da luz. Quer se ligar? A dose mais forte é Jesus, e você pode dizer comigo agora: drogas, tô fora. A mãe e o pai da gente não merecem sofrer, por isso não deixe essa droga vencer. Aprenda a lutar, amarra esse pó.
Deus tem pra você coisa melhor. Ninguém tem que viver cheirando cola.
A nossa cabeça não e lata de lixo. Se alguém te oferecer, diga eu não preciso disso, pois o barato é sentir o perfume de Cristo."

A responsabilidade de cada professor é de aprender o alfabeto do afeto com os alunos, porque as pessoas têm a tendência de em segundos julgar, rotular de acordo com os seus carimbos, de acordo com suas avaliações rasas e preconceituosas.

Muitos pais lamentam não terem participado da vida do filho e por isso não terem percebido que o filho havia se envolvido com drogas.
Subscrevo também a parábola hindu (as 4 bolas).

"Era uma vez, no país de Vindhya, além das 7 montanhas, um homem chamado Ganesha era de boa casta, que tinha 4 filhos.

Quando os filhos já estavam crescidos, em plena adolescência, forte e sadios, começaram no espírito do pai as inquietações e incertezas.
Notou que cada filho tinha um feitio e era diferente de seus irmãos. O mais velho era caladão, sem ânimo para trabalhar, sempre tímido e combalido para as coisas mais belas e banais da vida. O segundo mostrava-se cheio de manias, teimoso, opiniático a uma idéia e não a deixava, sempre incorrigível e surdo aos conselhos e advertências. O terceiro, inteligente e hábil, esforçava-se para prosperar na vida. O quarto revela-se arrebatado, violento, impulsivo e desonesto.

O pai, impressionado com aquela inexplicável diversidade de gênios, foi procurar o sábio Agostya, eremita de incontáveis virtudes. - Tenho 4 filhos, que foram por mim educados da mesma forma, com exemplos idênticos e orientados por iguais ensinamentos. Eu e minha esposa tratamos os nossos filhos com bondade e conduzindo-os pelo caminho do bem e da virtude. E agora que estão crescidos, prontos para a vida, que vejo? Cada um deles tem um temperamento, um caráter, um gênio.
Um é meigo e bondoso; manifesta-se o outro grosseiro e mau, um deseja progredir, prosperar, auxiliar seus amigos, ao passo que o outro é vadio, desinteressado de tudo. Como se explica essa diferença entre criaturas que beberam a mesma água, comeram o mesmo arroz, viveram sobre o mesmo teto e ouviram as mesmas preces e conselhos?

O sábio levou o deprimido pai a uma sala ampla, de paredes cor de barro. Lá havia apenas uma mesa quadrada, tôsca, de ferro, e sobre a mesa estavam colocadas 4 bolas escuras, e disse: - Repare, amigo, as 4 bolas iguais na forma, no tamanho, na densidade e na cor, parecem perfeitamente iguais. Não acha?

O pai foi ver, revirar em suas mãos. O sábio disse: - As aparências enganam os mais atilados e os mais precavidos. Atire uma a uma com a mesma força, com o mesmo impulso, de encontro a parede.

O pai atira a primeira bola e essa achatou-se e caiu disforme ao pé da parede, e tomou a segunda bola e arremessou-a à parede, e ao chocar-se ficou pregada no lugar em que havia batido e dali não desprendeu mais.

Coisa bem diversa ocorreu com a terceira bola, esta ao ser lançada, bateu na parede e saltou de novo, perfeita como se fosse movida por estranha mola segura e firme. A quarta e última bola, arrojada à parede deu um estalido forte e fragmentou-se em vários pedaços que saltaram para todos os lados.

Essas bolas são como os seus filhos, parecem iguais, deviam ser idênticos, mas cada um deles tem um caráter, um feitio. A primeira bola que bateu e caiu como um mulambo é o filho inútil; representa a segunda bola, agarrada a parede, o filho teimoso, obstinado e cabeçudo que não atende a nada e não quer obedecer a ninguém; a terceira bola é o filho prestativo e bom que salta radiante para voltar às mãos do pai e servir de novo; a quarta e última bola é a imagem do arrebatado, o desmancha-prazeres, violento e impulsivo. Pode o homem construir tesouros e colher sabedoria por todos os cantos do mundo, mas só a verdade de Deus é que fica em seu coração.

Jesus dizia em suas parábolas que os perdidos e doentes têm prioridade para Deus. Desejo que nesse curso de prevenção do uso de drogas para educadores de escolas públicas da região Nordeste que nós, professores, alunos, sejamos personagens de mais uma importante história de vida, e existe um capítulo maravilhoso a ser escritos por nós.
E que possamos acabar com nossas avaliações preconceituosas em busca do outro, respeitando os seus limites e diferenças. Drogas, tô fora. O futuro pertence àqueles que acreditam na beleza dos seus sonhos, acredite, querido leitor, um lindo amanhecer cheio de paz.



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